Quando eu era criança, eu quis ser professora. Por muitos anos eu falava que seria e tinha essa idéia fixa na cabeça. Colocava minhas bonecas sentadas e na minha lousinha eu ensinava, basicamente, imitando o que tinha visto na escola naquele dia. Só que com o tempo, meus gostos e opiniões mudaram e eu acabei não seguindo a profissão.
Ao longo da minha vida acadêmica tive professores que me marcaram muito e de diversas formas. Minha professora do pré me encantava porque ela era oriental e toda delicada. E eu queria ser como ela, meiga e bonita. Já no primário eu queria muito ter aula com uma professora, a Ivone, que já tinha dado aula para meu irmão e meus primos e era considerada uma das melhores professoras do colégio. Só fui ter aula com ela na 4ª série, ano que ela se aposentou, e deu de presente para cada aluno um relogio gravado a série, o ano e o nome dela. Eu tenho esse relogio até hoje.
Quando fui pro colegial foi aquela coisa né: um professor para cada matéria. E tive bons e ruins. Uns que não me cativaram em nada, e eu nem lembro o nome. E outros que posso até me transportar para as aulas. Curiosamente, dois desses que me marcaram foram de materias que eu não gostava tanto: História. O professor Mario sempre nos incentivava a prestar atenção no todo, e não só no que estava sendo pedido, e a professora Rosimar me deu o maior ensinamento que levo comigo até hoje: Priorize o Ser ao invés do Ter.
E na faculdade tive infinitos professores. Uns que abandonaram o semestre na metade, outros que deram aula mais de uma vez. Lembro com muito carinho do professor Joao (Espero que seja esse o nome dele se não estou enganada). Ele me deu aula de Logistica e tivemos um semminário que eu apresentei o trabalho sozinha, pois era sobre a empresa que trabalho. Quando a aula acabou ele me chamou de canto e me disse: Menina, você tem potencial para falar com o público, para palestrar e dar aulas. Pense nisso! As vezes isso ainda martela na minha mente.
Essa são apenas algumas histórias que tenho. Sempre admirei esses profissionais. Tenho vários na familia e entre amigos também. E sei o quanto ralam. Porque o trabalho deles não acaba no horário comercial. E eles se renovaram em 10000% com essa pandemia. Ensinem seus filhos, netos, amigos a respeitarem esses profissionais.
Algumas aulas podem não ser tão legais, alguns serão mais enérgicos, alguns mais de boa, mas todos sem exceção, merecem o maior respeito. Eles formam todas as outras profissões. Eles estão ali para ensinar o que sabem, plantar a semente do conhecimento em cada cabecinha. Que o mundo valorizem mais esses profissionais.
Aos mestres, Feliz Dia dos Professores!
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