Não carregue fardos que não são seus...

Oi, oi gente!

E vai chegando final de ano, e a gente começa a já refletir nas coisas que vivemos durante esses meses. 

Mas não só no final do ano, talvez de ciclos em ciclos. Nós paramos e pensamos e quando a gente dá por si, estamos carregando fardos que não são nossos. 

Por vezes, vamos pegando um fardinho aqui, outro inofensivo ali, e quando vemos não estamos aguentando nem os nossos, nem os dos outros. 

São nessas horas que devemos parar e pensar: isso é meu, é da minha conta, é realmente minha carga? Se qualquer uma dessas respostas for não, deixe o fardo a quem pertence e siga a vida. 

Já acumulamos muitos nossos com nossas experiências e responsabilidades. Mas sempre tem quem queira jogar mais um no nosso colo. É dificil, mas devemos frear e dizer: o seu fardo pra mim é problema seu!

Senão o acúmulo vem, o 'não dou conta de nada' surge, as mil sindromes aparecem. E tudo o que não queremos depois dos últimos anos são mais problemas para nossas saúdes mentais. Nossas psicólogas agradecem. 

E reflita um pouco também, se alguém próximo, próximo mesmo, a você, não está carregando um fardo pesado demais sozinho. Não digo para você pegar para si, senão estaria me contradizendo. Mas digo para você ajudar, caso consiga, caso seja da sua responsabilidade também, caso seja um fardo capaz de ser compartilhado e não unificado. Não espere que a pessoa surte, que se passe por desesperada. Você não faz idéia de como as vezes é dificil, deixar o outro ajudar.  

Reflita nos fardos que você acumulou nesses anos, e quais quer levar daqui pra frente. Veja se realmente esse fardo é importante, é seu. Se não for, deixe ir, e siga seu caminho. Um pouco mais leve, um pouco melhor.