sexta-feira, 27 de novembro de 2020

No escurinho do cinema: Princesa Mononoke (Netflix)

 


 

Hoje vim falar sobre um filme um tanto diferente do que costumo assistir. Sou fanática por animações de Disney, Pixar e afins. E depois de mais velha, nunca tinha parado para ver uma animação que fugisse, digamos assim, desses padrões.

 

Em um domingo, o Fê sugeriu que assistíssemos. E já me alertou rindo: não tem música igual a Frozen hein! Confesso que fiquei com medo de realmente não gostar, mas me surpreendi, sim!

Eu ainda sou meio leiga pra dar uma sinopse aqui então, peguei na Wikipedia um resumo:

'Japão, Era Muromachi. Aquele era um tempo de muitas mudanças, onde as pessoas ainda conviviam com feras e deuses. Mas a paz só duraria até um inevitável dia em que tudo seria posto abaixo e as pessoas mostrariam do que eram capazes.

Um terrível demônio que possui o corpo de deus-Javali, estava deixando a floresta e se dirigindo ao vilarejo dos Emishi, um recluso povo nobre cujo príncipe chama-se Ashitaka, ele é quem se encarregou de parar o terrível deus-Javali (na verdade um "Tatari Gami", ou "deus da Maldição") que estava a caminho de sua região, e com certeza iria destruí-la. Entretanto, o resultado dessa batalha é que ele acaba recebendo uma maldição, posta pelo demônio pouco antes de morrer. Essa maldição lhe fora revelada que o traria muita dor e sofrimento, levando-o após um tempo para a morte. Condenado, Ashitaka decide deixar seu povo e segue para o oeste, em busca da cura para o seu problema.

Sem que ele soubesse, no oeste, os mineradores de ferro e os deuses-animais travam uma grande batalha. Do lado dos deuses-animais se encontra San, uma jovem garota que foi adotada e criada por uma tribo de deuses-lobo. Seu ódio pelos humanos que querem destruir a floresta dos deuses é tão grande, que ela acaba esquecendo-se de sua própria humanidade. Mas sua vida muda quando ela conhece o jovem príncipe Ashitaka, que passa a amá-la.

As coisas não estão fáceis, já que os mineradores da aldeia liderada por Lady Eboshi só querem que sua terra seja um lugar bom e estável para se viver, e seria da floresta que eles retirariam as riquezas minerais, nem que para isso animais fossem mortos e árvores fossem derrubadas. Ashitaka acaba tendo que ajudar San e os deuses-animais contra as intenções destrutivas do homem contra a natureza. Ele também descobrirá o verdadeiro motivo de ter sido amaldiçoado e sua missão naquela guerra.'

Lendo assim eu sei que parece meio confuso e tal. Mas esse filme é muito sensível na verdade. Sabe aquela coisa de desenho que não é pra criança? Ele passa várias mensagens sobre crenças, lutas, tradições que são fantásticas. E a relação com a natureza, os animais, e tudo o que nos foi 'dado' é incrível e atemporal. Afinal, nos faz refletir sobre como estamos hoje cuidando desse bem. E que as guerras começarão a acontecer por esses motivos. 

San é uma garota sem palavras. Ela foi criada longe de humanos, sabe dos seus ideais e luta por eles com afinco. Não se deixa abater e faz o que tem que ser feito. Mas em dados momentos após conhecer Ashitaka, ela se permite também ouvir a voz do coração.

Se quer uma animação diferente, que fuja dos padrões princesa/reino/baile/príncipe assista esse filme. Dê uma chance ao diferente, ao que foge da sua caixinha. 

Pipocômetro: 💜💜💜💜💜 

 



 


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