sexta-feira, 16 de outubro de 2020

Ai Deus... Trintei!

São três décadas completas. Pouco mais de 7.300 dias vividos. E posso dizer que aprendi nesses anos. Muita coisa.

Aprendi que os amigos de verdade ficarão comigo não importa o que aconteça. Seja para comemorar ou para consolar. E que as amizades do colégio nem sempre serão eternas como eu disse no último dia de aula.

Vivi muita coisa nesses 30 anos. Algumas menos do que gostaria, algumas mais do que precisaria. Mas vivi. E sobrevivi a tudo. Sobrevivi a derrotas, decepções, brigas fúteis e a perdas. Aprendi a viver com a dor, e a encarar o que temos que enfrentar de cabeça erguida.

Percebi que nada é mais tão fácil do que era com 15,20 anos. Que as responsabilidades aumentam e muito. E as vezes sem a gente perceber ou querer. Isso é o tal do ser adulto, do amadurecer.

Parafraseando Sandy: tenho sonhos adolescentes, mas as costas doem. Sou jovem para ser velha, e velha para ser jovem. E isso nunca fez tanto sentido. Carrego ainda em mim muitos sonhos de quando era menina, e outros fui reformulando ao longo da vida. Doer? Tudo dói. Desde o joelho ralado ao coração partido. E eu já acho engraçado trabalhar com pessoas que tem a metade da minha idade. Que quando nasceram eu já estava no meu estágio. E ao mesmo tempo, ter contato com pessoas que já tem filhos crescidos, estabilidade financeira e emocional, e curtem a melhor fase segundo eles.

A idade as vezes pesa. As vezes dá uma surtada na gente. Mas ai, paro, repenso e sigo. Não posso deixar que me digam o que tenho que fazer, quando e como. Sou a capitã do barco da minha vida. Vou precisar de ajuda para navegar algumas vezes, mas o Norte do meu caminho, que terá que achar serei eu mesma.

Sinto falta sim, de algumas coisas do meu passado. Mas também mudaria muita coisa. Me arriscaria mais, não deixaria as oportunidades de certas felicidades passarem, abraçaria mais as pessoas, aproveitaria melhor os momentos simples. Vi que hoje, as noitadas de balada regadas a cachaça, não fazem mais sentido para a Carol de 30, mas faziam pra de 20. Dançaria mais, sorriria mais, me entregaria mais.

Que esse post seja como uma carta para a Carol dos 35,40,50. E que essas coisas que sinto hoje possam ter melhorado ou mudado. E que não tenha aumentado em mim a pressa de fazer tudo de uma vez. Que eu aproveite cada ano, cada virada de ciclo. 

Feliz 30 para mim!

 


 

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