quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021

Comoção Nacional

E diante da pandemia, que já dura um ano praticamente aqui em terras tupiniquins, poucas coisas unem tanto os brasileiros como o futebol.

E o BBB fez isso. Veio como um respiro, uma dose de entretenimento no dia a dia. E pelo amor, já passou da hora de acabarmos com aquilo do: quem é culto não vê BBB, quem é isso não vê, quem tem decência não assiste. Isso já ficou pra trás, há muito tempo. E vamos respeitar o direito do ser humano ao seu lado de ver o que ele bem entender ok?

Pelos dias que acompanhei, vi que essa edição foi um tanto mais pesada, por conflitos psicológicos, preconceito, e muita coisa pesada mesmo. Por vezes eu desliguei porque aquilo estava demais pra mim. E acabei acompanhando pelo celular.

Mas mesmo no Instagram percebi que as pessoas estavam unidas. E que isso era bom. Estavam vendo que acima de qualquer militância, bandeira ou afim, o que importa no ser humano é o caráter. E ele vem falando mais alto nas escolhas do próximo eliminado.

E com essa edição só ficou claro que algumas pessoas pregam coisas em suas letras, redes, perfis, mas que na verdade, ou por estratégia de jogo, se mostram outra, totalmente diferente, o que choca e entristece. E ai a rejeição vem. Talvez, as maiores de todos esses anos.

O que devemos fazer com tudo isso? Aprender! Aprender que somos diferentes, que temos criações diferentes, que carregamos dores e amores passados, que cada um tem sua história. E devemos respeitar a do outro. E fazer com que a nossa seja respeitada também. E pensar que o que acontece nas quatro paredes do Projac, na casa mais vigiada, fica lá. Aqui a vida segue. Seria bom se todo mundo tivemos seus próprios Vts para ver onde está errando. 

Quando a essa edição, por enquanto vou vendo. O dia que lembro, o dia que não durmo. Mas o que não vejo na TV, o feed me conta.

 


 


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