Esse foi um dos livros que peguei emprestado do Felipe, e não tinha muito certeza se gostaria dele ou não. Mas pelo que ele me contou por cima da história, ele me lembrou um pouco o Jogador N°1, que li há uns anos atrás.
Em Fortaleza Impossível, temos a história de Will, um adolescente de 14 anos, tímido, sem ter namorado e que admira as mulheres que saem em capas de revistas. Ele e seus dois fieis amigos ficam alucinados ao saber que a musa da época, Vanna White, está na capa da edição daquele mês. Porém eles são menores de idade e ninguém venderia a revista a eles.
Então surge um plano: Will se aproximar da filha do dono da loja de revistas, Mary. Ela é uma garota que ama o mundo dos computadores, assim como Will, e isso é o pontapé inicial para sua aproximação. De ínicio eles começam estudando juntos, depois os dois começam a programar um jogo que Will criou, que só precisa de uns ajustes, para participarem de um concurso que terá na região.
Porém dessa aproximação com fundo de interesse surge um amor entre os dois. Porém nenhum deles está pronto ou quer assumir essa paixão. O que causa muitas reviravoltas, desentendimentos e arrependimentos.
O livro é um prato cheio aos anos 80. Cheio de referências e tudo o mais. Tem muitas partes machistas que me incomodaram um pouco, como a sexualização absurda da mulher em jogos, revistas e afins. Mas vale a leitura sim. É uma mistura de romance com tecnologia, que talvez a geração de agora não entenda muito, mas nós dos anos 80/90 vamos entender vários conceitos.
Algumas frases:
'Ele precisa de um projeto de vida. Trabalhar sem um projeto é apenas girar engrenagens. Um desperdício de energia.'
'Conforme envelhecemos, escondemos cada vez mais coisas, coisas que são muito dificieis de falar ou constrangedoras de explicar.'
Classificação Literária: ♥♥♥♥
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