Ainda sobre reflexões do ano terminado: como a gente ainda se machuca na vida não é. Não estamos 100% seguros, numa redoma inabalável ou algo assim. O que nos ajuda são experiências vividas. Pois essas nos ensinam a não errarmos mais.
Mas por mais que já tenhamos aprendido com esse erro, pois mais que já tenha acontecido uma ou muitas vezes, a gente se machuca. Seja por uma atitude, por uma palavra, por um olhar.
A gente se machuca ao se entregar demais, ao se abrir demais, ao se mostrar demais. A gente nunca vai saber ao certo quem está do outro lado, recebendo essa energia que mandamos, e o que vai fazer com ela.
Pessoas são falhas, seres humanos são errantes, e isso acontece. Não tem como. Pessoas se aproveitarão da sua inocência, da sua ingenuidade e não entenderão quando o não vier da sua boca. Elas não esperam por isso, afinal, nunca (ou quase) elas foram contrariadas.
Vamos nos blindando, ganhando pontos, artefatos e armas novas na vida. A cada situação dessa. A cada ouvido que virou língua, a cada abraço que veio com uma punhalada em seguida.
Como eu disse, nunca saberemos quando virá o próximo golpe. Nunca saberemos de onde ele virá. E quando ele virá, vai doer como se fosse o primeiro. O importante é saber que você você fez o que podia, o que devia, e o que era melhor.
E seguimos, reaprendendo, remodelando, refazendo... laços, relações e parcerias. Umas mais longas, outras mais curtas. A gente aprende. Demora, mas aprende!
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