segunda-feira, 29 de agosto de 2016

.. E que me chamem de velho gagá ♪♫

Minha cabeça as vezes fica a mil por hora, e muitas dessas vezes é quando mais preciso desligar.
Venho pensando a um tempo, como será a nossa geração de velhinhos... A geração de quem nasceu em 1980,1990. Como será que seremos como tios, avós, tio-avos kkkkk É estranho pensar e fico imaginando e dando muita risada sozinha.

Será que a próxima geração de velhinhos será a dos idosos tatuados, de piercings e cabelos coloridos (ou descoloridos)? Uma geração da velha guarda que curte nerdice, lê muito, vê muito filme e foi a primeira geração do Netflix, Piratibay e Youtube.

A geração pós geração 'coca-cola'. Uma geração fitness, e ao mesmo tempo dos super lanches mega blaster gordurosos. A geração de avós graduados, pró graduados, 'mbazados' kkkkkk

Seremos os avós que poderão contar que participaram das primeiras CCXP's, das raves e festivais. Que vimos a mudança em nosso País. E que fomos a rua brigar pelos $ 0,20 e tantos outros protestos.

Poderemos mostrar dois lados da mesma moedas: temos fotos de maquinas de filme e de cameras super digitais. Fotos reveladas naqueles formato quadradinho com a data do lado OUT/90, e fotos no computador. Sim! Seremos os avós que tem (ou tiveram) facebook, instagran, whatsapp. Os primeiros que fizeram grupos da familia, amigos e afins.

Talvez sejamos aqueles avós mais cabeças, que entenderão melhor as coisas da juventude futura. Aceitar mais novos padrões e novos conceitos. Será que seremos aqueles velhinhos que vão ao banco logo cedinho pra pegar a aposentadoria? Ou seremos aqueles tecnológicos que farão tudo pelo aplicativo do celular?

É bem estranho pensar num futuro daqui 30,40 anos. Pensar que somos a geração que viu muita gente importante ir dessa a uma melhor, de Michael Jackson ao Chorão do CBJ. Aqueles que viram o Brasil passar vergonha em 2014 na Copa, o eternizado 7x1, mas que encheu os olhos d'agua e de orgulho ao ver como foi a RIO 2016, mesmo com todos os 'poréns'.

Avós que saberão mexer num celular, mas que terão muito a aprender com os netos. Avós das mais diversas idades. E nem sempre avós de familias como as de hoje. Afinal tudo muda, ciclos terminam e acabam, conceitos são reformulados, reaprendidos e restudados.

Dizem que você descobre que está velho quando acorda cedo pra varrer a calçada. Mas conheço muita senhorinha de cabelo roxo que prefere acordar tarde e dormir mais tarde ainda, lavar roupa de madrugada, e ver a novela das 11 ao invés da das 6.

Será que seremos a avós com pele lisinha de tantos mil produtos que saem no mercado, ou aquelas que nem ligam e assumiremos as rugas? Será que os avôs usarão sapatos sociais ou tenis para ir a eventos importantes? Acordaremos cedo para ir buscar o primeiro pãozinho e faremos amizade com todos da rua? (Minha avó era assim...)

Não sei como quero ser quando velhinha. Não sei se serei aquela velhinha que todo mundo está acostumado. Mas deixarei vir o que tiver de vir. E estarei aqui esperando de braços abertos pra receber. Os 30, 40, 50, 60, 70 anos... E se os 100 vierem que seja feita uma festa! Sou da geração Y como muitos estudos apontam... Meus netos talvez sejam de uma geração sem letra criada... Mas quero que eles possam receber os melhores ensinamentos... Aqueles que recebi dos meus avós, dos meus pais, e também aqueles que vi, vivi e senti... 





2 comentários:

  1. Adorei o texto Carolina, não penso muito sobre isso ainda, mas acredito que a nossa geração de velhinhos vai ser mais emocionante e divertida do que as das gerações passadas, rsrs
    Bjs

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