Começamos a semana com o coração aquecido. E esse calor veio do outro lado do mundo. Uma menina de 13 anos, um fadinha, trouxe uma medalha inédita ao Brasil, numa modalidade olímpica nova. Rayssa mostrou ao mundo que idade não importa, e que mesmo ainda imatura para muitos ela chegaria longe. E disso tempos certeza!
E eu comecei a refletir sobre isso: como ficamos empolgados com as Olimpiadas, mesmo diante de tudo o que o mundo enfrenta. Como sempre torcemos para os nossos atletas, e que com eles podemos perceber cada vez mais que o Brasil não é só futebol, nem nunca foi.
Temos Rayssas, Fernandas, Martas, Leticias e Daianes espalhadas por terras tupiniquins. Mas que muitas vezes não recebem o apoio que precisam nessa fase inicial, e acabam enterrando talentos. Por vezes a familia não tem condição de pagar uma aula, uma escolinha de futebol, uma academia. Por outras, as responsabilidades da vida acabam falando mais alto que sonhos, e calam os mesmo.
Que com essas atletas que vemos hoje, que são novatas e veteranas, calejadas da vida do esporte ou ainda sem cicatrizes, possamos valorizar mais. Deixar nossas meninas serem livres para escolherem o que querem fazer, ser, como crescer. Seja num skate, num tatame ou numa quadra. De sapatilha ou chuteira. De collant ou shorts e camiseta. Valorizem as nossas atletas no hoje.
Que com Rayssa possamos ter a leveza, com Fê Garay a força e energia, com Marta a determinação e a teimosia. Nossas futuras meninas precisam entender desde agora que elas podem sim, ser o que quisserem. E cabe a nós apoiar isso. Para que mais fadinhas tragam com sua magia medalhas ao Brasil, e acima disso, tragam um acalento de que SIM, NÓS PODEMOS!
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