Sinto falta de quando deitava no chão do quintal e olhava pro céu. Buscava formas em nuvens, figuras, animais que jamais existirão.
E o tempo passava, a imaginação voava, e o tempo corria. Mas sem pressa para nada, sem pensar na correria.
Tempo que não volta, nuvens que não passarão de novo. Hoje, é muito mais dificil parar e olhar o céu, por cinco minutos que sejam.. Mas elas estão ali, prontas para serem imaginadas, nomeadas, figuradas, para depois sumirem, assim.. assim.. assiiim...
Um dia me disseram
Que as nuvens não eram de algodão
Um dia me disseram
Que os ventos às vezes erram a direção
E tudo ficou tão claro
Um intervalo na escuridão
Uma estrela de brilho raro
Um disparo para um coração
A vida imita o vídeo
Garotos inventam um novo inglês
Vivendo num país sedento
Um momento de embriaguez
Nós
Somos quem podemos ser
Sonhos que podemos ter
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